agosto
a cidade é uma guarita de pó
cães orfãos
ladram à solidão
agosto
árvores cansadas
carregam
sombras
na aba vegetal
agosto
amantes
ganem
ao luar
corpos desmantelados
sem morada certa.
agosto
o teu gosto
praia selvavem
agosto
minhas mãos avançam
incontroláveis
fogo posto
em ti.
escrito por alberto serra a 9.8.06
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